quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mentes grandes discutem idéias; Mentes Medianas discutem eventos; mentes pequenas discutem pessoas.

As pessoas hoje são tão vazias que eu não sinto repulsa, sinto pena. Eu já tentei, mas não consigo sentir PRAZER nenhum em criticar ou julgar alguém. NINGUÉM, e eu disse NINGUÉM tem capacidade de sentir os sentimentos de outra pessoa, por isso, todos deveriam pensar duas vezes antes de criticar atitudes, seja lá quais sejam, de quem sejam.
Somos livres, mas nossa liberdade termina onde começa a das outras pessoas. A liberdade e o respeito deveriam andar de mãos dadas, infelizmente as pessoas além de terem se tornado vazias esqueceram que não podem condenar as pessoas por buscarem a felicidade. Todos nós cometemos erros, mas quem deve se preocupar com conseqüências ou malefícios, somos nós próprios. Pouco importa se você não acha certo, se você acha que não trará benefícios, ou que não tem nada a ver. DANE-SE!
Não gosta? Não acha legal? Acha feio? Acha “brega”? Acha? Acha?
O mínimo que você tem a fazer é: RESPEITAR.
Para essas pessoas que vivem achando, falando...
Aposto que são pessoas que não fazem A MÍNIMA idéia do que seja viver pelo que faz bem, pois, vivem pelo que a sociedade considera “correto”. Que bom! Continuem vivendo alienados a ideias prontas dessa sociedade que não sabe mais o que é SER FELIZ! Continuem achando que felicidade gira em torno de beleza e dinheiro! Continuem achando que cor de pele, idade ou perfil físico fazem caráter ou trazem felicidade!
Um dia, irão perceber que beleza vai embora, que dinheiro não compra valores. E será nesse dia que sentirão o peso dos julgamentos feitos anteriormente. Quem vive de ideias prontas não chega a lugar nenhum, alias, chegam apenas aonde outros já chegaram. Então, continuem vivendo essas vidinhas de criticar o que não conhecem baseados em ideias que não são suas!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Faça e não espere nada em troca é o mesmo dizer ame alguém e não queira ser amado!


Tem dias que sinto muita vontade de entender o que se passa por trás do olhar das pessoas, mas por mais que eu tente, não consigo. Talvez não fizesse a mínima diferença, talvez se eu conseguisse só me machucaria mais (ou não); eu e minha eterna mania de achar que as pessoas fariam por mim o que eu seria capaz de fazer por elas (... não fariam pra mim o que eu não faria pra elas).
Sabe aquelas pessoas que se preocupam demais? Se doam demais? Amam demais? Querem ajudar demais? Sentem demais? Valorizam demais? É... Sou uma dessas. Não sei se isso me faz bem ou mal, se me faz crescer ou não, só sei que por mais que eu tente mudar algumas vezes, essa sou eu. Essa fui eu com cinco anos, com sete, com quinze, com dezoito... Esta serei eu com vinte, trinta, cinqüenta anos.
Acredito que apenas as pessoas que “fazem demais” conseguem sentir a intensidade dos momentos, viver de verdade. Não vejo graça alguma em comer brigadeiro de panela e não sujar a boca; em ficar revoltado se alguns pingos de chuva caem; acordar com o sol batendo no rosto e se chatear... O problema é: quanto mais você for intenso, “fazer demais”, maiores serão as dores e as decepções. Você acredita nas pessoas, você faria mais por alguém do que por você mesmo e quando você precisa... “Faça sem esperar nada em troca”; Ótimo, isso é lindo! Pena que para mim isso não tem valor algum quando se trata de alguém que você gosta. É muito fácil e bom ajudar alguém com necessidades, você ter certeza que ele nunca irá te dar nada em troca e mesmo assim sente-se feliz; agora experimente todos os dias dar um beijo em quem você ama, contar seus medos e alegrias e receber apenas indiferença, falta de interesse perceptíveis NOS OLHOS. Não esperar nada em troca? Impossível! Quando você ama, quer ser amado; quando sorri, quer receber um abraço; quando precisa e chora, espera ajuda!
A vida é INTENSA, é preciso ser INTENSO, mergulhar, aproveitar, levar um monte de surra dos dias, aprender a levantar a cada queda. É preciso entender que algumas pessoas simplesmente não se importam, nunca irão se importar, mas antes de tudo isso você precisa aprender a ser forte, muito forte e estar consciente do que pode enfrentar agindo de tal forma. “Vontade de entender o que se passa por trás do olhar das pessoas”; talvez não nasçamos com essa capacidade porque por mais forte que sejamos, acho que se conseguíssemos, nos decepcionaríamos ainda mais.
A vida é um vai e vem de decepções. Quem você ama vai te fazer chorar, quem menos espera vai te fazer algo ruim. Só sei que não existe replay ou back; as possibilidades são momentâneas e poucas delas voltam. Então, entre sofrer e fingir ser forte... Bom, eu escolho viver!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ou você aprende a enfrentar as situações ou elas lhe enfrentarão

“E quando pensamos saber todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas”. Quando somos crianças acreditamos que a vida adulta é o máximo, que “gente grande” pode fazer tudo que as crianças não podem. Temos que nos contentar em simular histórias com bonecas e com os lindos finais felizes contados pelos nossos pais. Mesmo assim, não há nada para uma criança que em alguns minutos não seja resolvido ou até mesmo esquecido, pois, os sonhos estão à frente de um possível futuro. Conforme o tempo vai passando, mesmo sem percebermos, vamos deixando nossas rotinas e pensamentos de lado, passamos a priorizar coisas que antes não dávamos importância alguma. O livro de histórias é substituído por livros de português; a boneca por amigos. Essa transição parece ser tão demorada, mas, ela é muita rápida. A sociedade induz as pessoas a nunca estarem satisfeitas com o presente, desta forma, vivemos em busca constante por um futuro que talvez nem exista ou que talvez nem seja tão bom quanto imaginamos ser. Somos acostumados a idealizar demais os acontecimentos, no entanto, não somos acostumados a levar as rasteiras da vida, é quando descobrimos a desilusão; você imagina cada passo, cada palavra que será dita, cada coisa que terá e ao estar frente a frente com o tal “futuro” você percebe que nem tudo era exatamente como se imaginava ser. Sempre querendo que tudo aconteça de maneira perfeita acabamos esquecendo que nada tem como ser perfeito por completo e que também, a perfeição pode ter defeitos e mesmo assim continuar sendo perfeita, dependerá da maneira de cada um agir diante possibilidades. Então eu me pergunto: o certo seria não acreditarmos que a vida é linda e que tudo sempre dará certo, mas, se não tirarmos os pés do chão e pensarmos como crianças que não tem medo do que está por vir, será que a vida teria graça? Se agíssemos sempre com a razão e deixássemos a emoção de lado por medo de uma possível falha, conseguiríamos alcançar sonhos que às vezes parecem bobos? Certamente que não. Quando finalmente conseguimos ser quem sempre planejamos aparece um vazio, um sentimento de “está faltando alguma coisa”, este sentimento deriva da falta de emoção nas atitudes tomadas. Quantas vezes preferimos ser racionais a ser emotivos? Buscamos alcançar os ideais e esquecemos de viver o bom que a vida nos oferece. É importante que você tome atitudes corretas, no momento correto (ou não), ou então, irá se deparar com tudo que sempre quis e não será feliz mesmo assim. É preciso ter coragem para tentar e ousadia para enfrentar o que der errado. Afinal, nunca conseguiremos NADA se não tentarmos. E pode ter certeza que... “Mas vale dormir arrependido do que na vontade”.

Tudo que você faz um dia volta pra você

                
E se tivéssemos a opção de apagar de nossas mentes todas as coisas que um dia já nos frustraram? Todas as coisas que um dia já nos causaram dor e sofrimento? Apagar a lembrança de algumas pessoas, de alguns lugares, de alguns sentimentos... Será que isso seria bom? Como nos sentiríamos caso pudéssemos?
Existem algumas coisas que passamos na vida que dói tanto que no momento em que estamos passando por elas se pudéssemos, com certeza escolheríamos não passar, fugir. Ninguém gosta de sofrer, ninguém gosta de ver quem ama partindo, ninguém gosta de ser traído por quem menos espera; o sofrimento faz com que sintamos vontade de ir embora para lugares longes, de gritar (sem nem saber o que; imaginar que esse grito faça com que alguém ouça algo que talvez seja impossível de ser explicado), de chorar.
O pior sofrimento é aquele que é ocasionado por pessoas que amamos, que sentimos carinho; pessoas que fazem parte de nossa história, de momentos compartilhados.  Por mais “fria” que seja uma pessoa, ela não gosta de se decepcionar (e nem de decepcionar! Por mais que alguns digam que gostam de “pagar na mesma moeda”, o sentimento de vingança ou de raiva, não causa sensação de prazer, causa angústia, adoece a alma).
É difícil lidar com situações em que a solução REAL seria o esquecimento. Somos seres tão estranhos, que muitas vezes gostamos de lembrar coisas tristes e chorar, chorar. Algumas vezes bastam fotos e músicas para que consigamos passar por um túnel de recordações que nos levam a sensação de tristeza. De repente, a maior vontade seria se desligar de tudo, rasgar recordações, apagar da mente as palavras; não é tão fácil assim.
Hoje, depois de muitas coisas ter visto, passado, a verdade que para mim é cabível, é que as recordações (sejam elas boas ou ruins) servem para nos fazer lidar melhor com eventos futuros. O problema é encarar “frustração” como um “erro no passado”; devemos ver todos os eventos de nossa vida como acréscimos, e não como falhas. Sentimentos como raiva, vingança, egoísmo, não faz bem para ninguém. É como diz aquela frase: “Guardar raiva é o mesmo que beber veneno e querer que o outro morra”. Em momentos é necessário calarmos, é necessário sermos flexíveis. Quando fazemos isso, percebemos depois que nem sempre tudo que se pensa e se acha certo deve ser dito.
“Quando estamos com raiva , o mal que desejamos aos outros retorna para nós próprios. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos sentimentos e pensamentos, a mancha, os resíduos, a fuligem maior ficam sempre em nós mesmos”. Pense nisso!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ah... Ah o tempo. O tempo intensifica, o tempo apaga. Ah... Ah o tempo!


O que nos faz querer ou não estar com alguém? O que nos leva a dizer: “não vivo sem você”? Ou ainda: “não quero vê-lo nunca mais”. Quando conhecemos algumas pessoas nem imaginamos que esta pessoa pode passar a ser “aquela pessoa”. Outras vezes, quando as conhecemos, logo pensamos: “Nossa! É ela!”.
Conforme os anos passam em nossas vidas, começamos a moldar nosso caráter. Percebemos que algumas coisas nos causam mais entusiasmo do que outras; quais lugares preferimos freqüentar; quais comidas mais nos aguçam o paladar; quais assuntos nos causam interesse; quais princípios gostaríamos de encontrar nas pessoas.
Cada vez mais nos tornamos seletivos e de certa forma, exigentes. Por mais que não percebamos, sempre tentamos encontrar e estar em contato com o que e com quem, nos favoreça, nos faça bem. Para convivermos socialmente muitas vezes temos que abrir mão de algumas características que prezamos. E em um relacionamento não é diferente. Talvez você prefira praia, talvez a pessoa que você quer que esteja com você, prefira campo. Cabe a você identificar o que é tolerável ou não. Algumas vezes, as pessoas passam a se relacionar e não conhecem a outra ainda. O que acontece em longo prazo é a famosa sensação de “perdi o encanto, não é mais como era no começo”; por vezes, não é questão de encanto, é questão de você nunca nem ter conhecido a pessoa de verdade.
Pode acontecer de você nem lembrar “um amor eterno” assim como pode acontecer de você descobrir que alguém que você nunca quis estar em contato, seja tudo aquilo que você sempre sonhou. É uma questão de conhecimento, de convivência. Quando vemos, sentimentos mudam, sonhos se formam, preferências se alteram. 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Arriscando você pode sofrer ou ser feliz. Não arriscando você não pode nada.


É comum falarmos com as pessoas e ouvirmos ideias aparentemente convictas sobre o que elas consideram ser o amor. Principalmente nos dias de hoje muitos dizem que o amor não existe que o amor é algo que apenas dizemos sentir para suprirmos algumas carências e idealizações. De fato, para algumas pessoas o amor não passa disto, mas não por ele ser assim, e sim, por a pessoa nunca ter sentido ou passado por uma situação que lhe mostrasse o que significa realmente tal sentimento, ou ainda, a vida lhe ter moldado de forma errônea para admitir e lidar com ele. Às vezes quando penso em como as pessoas enxergam este sentimento fico um pouco confusa ou até mesmo, chateada. Principalmente pelo fato de “amor” não ser apenas homem e mulher. Amor vai além disso. Amor é um sentimento de valor incalculável, e volto a dizer: algumas pessoas não fazem nem idéia do que seja senti-lo. Presenciamos com freqüência em nossa sociedade “faltas de amor”. Falta de amor na relação pais e filhos; carreira e dedicação; eu e meu próximo; falta de amor com idosos, deficientes, natureza, animais, blá blá blá. Falta de amor PRÓPRIO (e talvez esse seja o maior causador de todas as faltas. Uma pessoa que não sabe amar a si mesma, não faz a mínima idéia do que seja amar outras pessoas, outras coisas...), mas, na minha percepção, a falta de amor que mais machuca é de fato a entre homem e mulher. Apesar de eu achar que sejam todos fortemente ligados entre si, e que estas “faltas” independente de onde sejam, acabam uma potencializando a outra, e fazendo adoecer. Passamos, mesmo sem perceber, nossa vida inteira procurando. Procurando por quem supra nossas idealizações, quem dê vida a nossos sonhos, acrescente em nossos dias, compartilhe ideais. O que acontece é uma resistência diante disto; resistência esta que geralmente é criada por alguma frustração, mesmo indireta. É característica dos seres humanos se retraírem de situações que anteriormente lhe tenham causado sofrimento ou dores. Isto porque este tipo de sentimento é difícil de ser esquecido (para não dizer impossível). Então, todas as vezes que pensamos estarmos próximos de novamente vivenciar o que anteriormente causou “danos”, tentamos evitar. É isso que acontece, é isso que explica a frieza com que algumas pessoas tratam o amor. Citei um pouco antes sobre eu me sentir chateada diante tais situações. Sinto isso porque a vida é um risco constante e assim como em várias outras coisas, é preciso arriscar. Quando não arriscamos pode até ser que realmente não soframos, o problema, é que não arriscando, evitamos não somente a dor, mas também o prazer. O prazer de descobrir o AMOR. E finalmente perder a idéia de... “o amor não existe e serve apenas para suprir carências.” Somente amando (independente do que seja independente do que cada um priorize como “amor maior ou menor”) é que conseguimos desfrutar da delícia que é viver. E de repente, um dia descobrimos que entre um arriscar e outro, cessamos nossa busca e não apenas aprendemos o que é amor, mas passamos a SENTIR o amor.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A grandiosidade da lua

Ultimamente a lua muito me tem instigado. Quando me sinto sozinha e olho para o céu é como se ela me transmitisse paz e me fizesse companhia. Apesar de saber que jamais irei conhecê-la, tocá-la... Sinto-me em momentos muito parecida com ela. Quando por instantes no silêncio fico observando-a eu imagino um mundo além do existente; mesmo tão distante e sozinha ela consegue transmitir um imenso brilho. Existem aqueles que nunca pararam para apreciá-la e por isso desconhecem seu valor ou até mesmo suas qualidades. Ela está lá, sempre estará. Quem ousar por alguns minutos ou até mesmo alguns segundos tentar entendê-la conseguirá enxergar além do que ela realmente aparenta ser. Quando esta cheia, causa esplendor. Quando está minguante, pouco é notada. Ela é feita de fases, de momentos; todos nós somos; eu sou. Os dias passam, as semanas, os meses, os anos... A vida passa, algumas coisas perdem seu valor, algumas pessoas também perdem seus valores... Desencontros acontecem; Mas ela, ela esta lá, presenciando tudo que acontece com o mundo que de certa forma ela ilumina. Quando me sinto sozinha procuro amenizar minha solidão me comparando com ela. Em meus mais inusitados pensamentos acredito que a lua deveria ter uma história de amor com o sol. Os dois vivem no mesmo lugar há muito tempo, desempenham praticamente as mesmas funções e seus gostos são parecidos, mas, foram condenados a viverem separados. Mesmo rodeada por estrelas ela não é completa; teve que aprender a se contentar com o que lhe era oferecido; isso talvez explique seus momentos grandiosos e seus momentos tão insignificantes. Aprendo diariamente com ela que quando não conseguimos tudo o que sonhamos temos que aprender a conviver com o que nos é oferecido. A diferença entre mim e a lua é que ela não pode buscar pelos seus sonhos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tente se descobrir


Alguns momentos eu paro para pensar, e tento achar maneiras de explicar quem eu realmento sou. Se alguém lhe perguntasse: "Quem é você?" Você saberia responder? Saberia se definir? É, acredito que grande parte das pessoas não saberiam. Mesmo parecendo algo tão simples, não é tão simples assim, é muito mais complexo do que podemos imaginar. No corre corre dos meus dias tento entender algumas das atitudes das pessoas que me rodeiam... Aquele que só sabe trabalhar; aquele que nunca trabalhou; aquele que só sabe estudar; aquele que nunca pegou um livro na mão; aquele que tem uma família linda; aquele que nunca conheceu seus pais; aquele que tem um sorriso estampado no rosto; aquele que não consegue conter as lágrimas. Somos todos tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes, alguns se contentam com tão pouco, outros têm tudo e nunca estão felizes... Afinal, o que seria necessário para que todos conseguissem alcançar a felicidade? Se quem é alto quer ser baixo e quem é baixo quer ser alto? Na verdade, acho que ninguém nunca consegue estar feliz por completo, ou melhor dizendo, ninguém nunca saberá explicar a felicidade; no mesmo momento que você tem mil motivos para sorrir, você tem mil e um para chorar. O ponto chave dessa história na verdade não está no que cada um tem ou deixa de ter ou no que se é ou não é, mas sim, na maneira de cada um agir diante dos problemas. A vida não nos ensina como viver, mas, nos faz cair para aprender a levantar, nos faz sofrer para aprender a valorizar as conquistas, nos faz "estranhos de nós mesmos" para tentarmos enfim responder com convicção: "Quem sou eu?"